sábado, 2 de fevereiro de 2013

Visitada por Anjos!!!

Ema... Álefe Gabriel (seu netinho) e Luigi Augusto (Bisnetinho)
Na noite passada assisti a Pregação do Pastor Valter Brunelis sobre Anjos, na TV Gospel. Naquela hora me lembrei de uma experiência que tive há 40 anos. Estava sofrendo muitos problemas, materiais, no casamento e muito mais. Mesmo com tantas lutas, nunca deixei o meu Jesus por nada deste mundo, e por intermédio do perdão, fiquei grávida novamente. Infelizmente, meu sofrimento recomeçou, fiquei muito doente, e com a gravidez, os problemas pioraram. Para piorar ainda mais, não tinha mais convênio, e quando chegou a hora do meu parto, tive que contar com a ajuda da minha vizinha, do meu cunhado Luiz Bognar e do meu irmão Paulo Conte. Eles me internaram em um hospital como sobrinha da minha vizinha, uma decisão desesperada para que eu fosse tratada um pouco melhor. Depois de muitas dores e sofrimentos, os médicos queriam que eu tivesse a criança de parto normal. Já havia tido sete partos normais e eles queriam que eu tivesse mais um na marra. Fui muito maltratada e não conseguia dar à Luz. Foi quando chamaram o “doutor” que estava dormindo. O médico veio e estava muito bravo, lavando as mãos e colocando as luvas, ao mesmo tempo em que me dava broncas. Já estava desfalecendo, porém ao longe ouvia a sua voz. Quando aquele médico colocou as mãos em mim, viu que não daria mais tempo de fazer a criança nascer, e nessa hora foi uma grande correria. Gritavam que não escapariam mãe ou filho. Desmaiei no quarto e fui conduzida para a sala de cirurgia. Horas depois acordei no quarto novamente, no entanto, estava me sentindo bem fraca, e o pior, não sabia se havia dado à Luz a um menino, ou a uma menina. Passado algum tempo, vieram me avisar que se tratava de um menino, mas que a criança estava muito doente. Meu organismo não funcionava mais, e mesmo com os medicamentos e duas lavagens, meu corpo continuava sem reação alguma. Estava duro como um bumbo bem afinado. A equipe médica veio me visitar e batiam bem forte no meu ventre, e após várias tentativas mal sucedidas, fui informada que passaria por mais uma cirurgia, desta vez nos intestinos. Os médicos me perguntaram: Quantos filhos a senhora têm? E eu respondi: tenho cinco filhos, mais o que acabara de vir ao mundo. Foi quando recebi a notícia, de que, se não operasse, morreria. O que naquele momento não fazia a menor diferença, pois teria o mesmo risco de morte se operasse também. Minhas veias estavam destruídas, e não conseguiam injetar mais nada em meu corpo. Nem um gole de água passava pela minha garganta, por isso o alto risco. Chorava muito, mas não tinha jeito, seria operada às sete horas da manhã do dia seguinte. Só conseguia pensar nos meus filhos, todos bem pequenos. Apenas o meu filho mais velho, na época com apenas quinze anos havia ido me visitar, não sabia onde estava o meu marido, se viajando, se trabalhando, eu não sabia. Estava tão revoltada com a situação que estava passando, com os problemas, creio que até com Deus me revoltei, foi quando me lembrei de que já havia perdoado tudo. Lembrei-me do Deus que servia, e mais uma vez pedi perdão a Deus por tudo o que estava acontecendo. Clamei pela Sua Misericórdia e pedi para que Ele me desse a oportunidade de voltar para casa. Chorei a noite toda, mas estava com o semblante alegre, me virei na cama, já fazia quatro dias que estava ali e adormeci. Se um sonho ou uma visão, eu não sei, mas de repente me vi em pé, vestida com uma camisola longa e segurando na traseira de um caminhão bem pequeno. Em cima dele, na carroceria, haviam mais três pessoas vestidas como eu, com os cabelos soltos e cantavam hinos maravilhosos do Céu. Imagino que somente anjos possam cantar óperas tão lindas. Foi tão maravilhoso que fiquei muito tempo com aquela canção na cabeça. No sonho eu achava que uma das pessoas era a minha vizinha, mas ela ainda não conhecia o Evangelho.  Chorei demais e acordei muito feliz por ter tido essa visão. Em seguida, os médicos vieram me buscar para a cirurgia, mas para a surpresa de todos, acordei curada. Eles não queriam acreditar, me cutucavam por todos os lados, e foi aí que eu pedi café. Naquele momento recebi alta, precisei assinar um termo de responsabilidade, porque eu estava sozinha no hospital, me colocaram em um Taxi. Meu filho tentava me visitar, mas por ser menor, não o deixavam passar da porta. Foi um grande susto para todos quando cheguei. Minha vizinha pagou o Taxi e pela graça de Deus estava de volta à minha casa. Acredito que o motivo que fez com que tudo desse certo, foi o momento em que me humilhei perante o Senhor Deus, ele enviou seus anjos para me alegrar e para me curar. Hoje só posso agradecer a Deus, dizer muito obrigada por todos os livramentos que Ele tem me concedido em todos esses anos, e, diga-se de passagem, que são muitos. A vizinha que eu pensei que era um dos anjos, logo veio a falecer, o que soube é que antes da sua partida, ela conheceu a Cristo e o aceitou o COMO SEU UNICO E SUFICIENTE SALVADOR.


Minha mãe Ema, alguns de seus filhos, genros e netos... e o menino com o celular na mão, é o Milagre!!



Este texto é real e foi publicado no Facebook pela pessoa mais especial da minha vida, Ema Conte França, minha mãe, minha heroína.


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Cantinho Cecília Meirelles

Cantinho Cecília Meirelles
07/11/1901 - 09/11/1964

Ou Isto ou Aquilo

Ou Isto ou Aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol, ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Cecília Meireles
(1901-1964)

Lena d'Agua