Dani Nolden (vocalista), Raphael Mattos (guitarra), Ricardo Piccoli (baixo) e Fabio Buitvidas (bateria).
Nos últimos meses, a Shadowside tem sido destaque nos principais meios de comunicação especializados do Brasil e do Mundo devido a bela receptividade do álbum Dare to Dream, que ainda vem figurando nas listas dos melhores artistas do Heavy Metal em 2009. Além do fator musical, a banda também tem se mantido em evidência devido a beleza da vocalista Dani Nolden, que vem sendo considerada a nova musa do segmento musical. By Costabile Salzano Jr. / Assessor de Imprensa
"Não nos incomodamos se você jogar bosta no palco, mas não jogue na nossa cerveja - é nosso combustível!" (James Hetfield - Metálica)
Mia: Em entrevista ao showlivre.com, vocês comentaram sobre a radicalidade do Público do Heavy Metal. O que vocês acham das críticas do Público do Heavy Metal, inclusive dos internautas, em relação Bandas Novas?
Dani: O grande problema não são críticas, nem mesmo radicalidade em relação aos novos artistas. O problema é todo mundo falar mal de todo mundo. Críticas construtivas são extremamente úteis para bandas novas, é como você sabe do que o seu público gosta, o que não está funcionando, onde você está errando. Mas essas pessoas que consideram tudo um lixo, e que eu chamei na ocasião de "bobos", não estão ajudando a cena em nada. Não falo de pessoas que poderiam falar mal de Shadowside, falo daqueles que dizem ao mesmo tempo que as bandas já consagradas deveriam se aposentar e que nenhuma banda nova presta. Me parece que, para eles, poderíamos simplesmente abolir o Heavy Metal no Brasil. Ou então as pessoas agem como torcidas organizadas e gostam apenas de uma banda e todo o resto é lixo. Uma, duas bandas somente não fazem o cenário. Somente a Shadowside não faz cena, então eu sempre procuro incentivar nosso público a conhecer outras bandas do Brasil. Nosso cenário não tem o respeito que deveria ter lá fora porque, infelizmente, os radicais estão em menor número, mas parecem ter mais necessidade de manifestar suas opiniões. Eu sou completamente a favor de liberdade de expressão, mas atrás de um computador todo mundo fica mal educado, corajoso e fala o que vier na cabeça, doa a quem doer. Ao invés de uma atitude como essa, que desestimula qualquer um que esteja começando, eles poderiam simplesmente expressar suas opiniões de forma construtiva, vibrar com as conquistas das bandas daqui, independente de gostarem delas ou não. Só o sucesso das bandas daqui pode abrir ainda mais espaço para as outras. Quando falo que o mercado brasileiro não tem respeito lá fora, não falo da imprensa, que adora o nosso Metal. Não falo do público, que sempre adorou o Sepultura e tem nos recebido maravilhosamente bem. Falo da indústria, que praticamente ignora a existência do mercado latino-americano. É muito mais fácil pra uma banda sueca conseguir alguma coisa que pra uma banda brasileira... mas isso é pelos simples fato de os suecos serem extremamente orgulhosos das suas bandas, uma coisa que nós não somos e deveríamos ser, porque cada passo que um grupo brasileiro consegue dar é como escalar uma montanha, por todas as dificuldades que todos nós precisamos enfrentar. Não é fácil para os europeus e americanos, mas é ainda mais complicado para nós. Por tudo isso, acho que os radicais deveriam ter um pouquinho mais de respeito, ainda que eles tenham a estranha - na minha opinião - idéia de que nada presta no Brasil.
Mia: Vocês acabaram de gravar um disco novo. Com este trabalho a banda está fixando raízes e imprimindo uma nova identidade musical no cenário do Metal?
Dani: Eu penso que ele trouxe de volta um pouco da melodia em uma banda nova, especialmente nos Estados Unidos, onde 90% das bandas são de Metal extremo, Metalcore e algumas outras coisas que não são o que eu cresci conhecendo como Heavy Metal, mas que eles chamam assim, talvez até mesmo por bandas mais tradicionais não estarem "na moda". Eu cheguei a escutar de um fã americano algo como "eu adoro vocês, mas vocês não são Metal... não tem vocal gutural". Nós fomos completamente contra a tendência e adotamos apenas um toque do moderno ao invés de ir completamente pra esse lado. Temos nossas passagens pesadas e atuais, enquanto outras continuam melódicas e marcantes... estamos com um pé em cada um dos mundos e acredito que isso soou interessante, tanto que temos em nossos shows um público jovem, que nem sabia que o que fazemos é Metal, ao mesmo tempo que temos os mais velhos, que escutam Rock e Metal já há muito tempo e encontraram em nós algo interessante e diferente, mas que é influenciada pelos grupos que eles gostam. Então, eu espero, sim, que a Shadowside esteja fixando raízes. Sem dúvida esse trabalho nos trouxe muitas boas coisas, excelentes vendas, várias portas abertas e deixou claro qual é nossa identidade: guitarras nervosas, pesadas, melodia e energia. Agora vamos colocar nossos corações e cabeças insanas pra trabalhar no próximo álbum e levar tudo isso ainda mais longe. "Atrevimento" foi a palavra-chave no Dare to Dream e não vamos nos livrar disso tão cedo!
"Heavy Metal dos anos setenta e começo dos anos oitenta era apenas o que as gravadoras ditavam - REO Speedwagon, Styx, Kansas e Van Halen, esse tipo de coisa. Você tinha bandas como Judas Priste, Iron Maiden, coisas do gênero começando a aparecer, mas nunca... é como se fosse 'aqui está o cardápio, mas você só pode comer o que está no cardápio. Nós somos a grande, má e feia gravadora, nós decidimos que escolhas vocês têm, mas está limitada a A, B ou C, não é infinito'. Então quando saímos pela Megaforce em 83, de repente Kill'Em All, começou a vender milhares de cópias e o pessoal das gravadoras começaram a falar 'Que merda é essa? Bom, acho que sempre pensamos que esse troço era muito radical para o gosto do público. ' Mas depois de duzentos mil discos vendidos, a gravadora começou a pensar 'bom, talvez devêssemos começar a prestar atenção a essa merda: talvez sempre subestimamos o gosto do público consumidor de música'." (Lars Ulrich)
Mia: No Brasil é a mesma coisa? Conquistar um território, no qual, já foi demarcado por outras bandas, e ainda ter que agüentar o pitaco das gravadoras com a mesma “Reza” de sempre? O que vocês pensam a respeito dos cardápios oferecidos pelas gravadoras?
Dani: No Brasil e em todo o mundo. A beleza do mundo de hoje é que uma gravadora não é mais tão necessária assim, já que existem várias formas alternativas de se fazer a promoção de uma banda. É um desafio conquistar um território que já está dominado por outras bandas, algumas de estilos bem diferentes, mas não vejo isso como um problema, nós nunca pensamos que seria fácil. Acredito que tem espaço pra todo mundo, basta você agradar ao público e as gravadoras simplesmente não tem opção a não ser prestar atenção em você. Nós sempre optamos por primeiro trabalhar de forma independente, para só então procurar uma gravadora. Assim nós sabemos o que podemos exigir e o que podemos esperar. O maior erro das bandas novas é achar que a gravadora é a salvadora que vai os transformá-los em rockstars. Uma gravadora não vai fazer coisa alguma por você, a menos que ela veja que vai valer à pena. Nada é mais interessante que uma banda que vai fazer sucesso, com ou sem a interferência de alguém.
"Em 1973, me levaram pra ver Deep Purple. Foi a grande virada. Não entendia o que estava acontecendo, mas vi o Ritchie Blackmore jogando a guitarra e fazendo umas poses ridículas, e fiquei muito impressionado." (Lars Ulrich)
Mia: Em quem a Banda se inspirava no início de sua formação?
Dani: Nos inspirávamos nos nossos rockstars favoritos... Judas Priest, Iron Maiden, Metallica também... nós queríamos ser como eles, fazíamos nossos covers, falávamos nossas bobagens e sonhávamos. Sonhávamos bem alto. Ficávamos fazendo planos de comprar nossos jatinhos (risos). Claro que nunca levamos essas maluquices a sério... mas um dia assistindo a um show do Helloween, vi o público cantando e batendo palmas... então sonhei algo mais realista. Sonhei com uma banda profissional, fazendo turnês e tocando para um grande público. Aquele dia decidi que era aquilo que queria pra minha vida. Isso foi há 10 anos atrás e foi quando eu comecei a planejar o começo da Shadowside com esses amigos que tocavam comigo. O resultado disso tudo foram 5 turnês pelos Estados Unidos, onde fomos um dos headliners do Indianapolis Metal Fest para mais ou menos 2 mil pessoas, 2 turnês pela Espanha e vários shows no Brasil que vão ficar para sempre na minha memória. E agora, que venham sonhos mais altos... tudo graças a esses artistas que nos inspiraram durante a infância e adolescência.
"Adoro música e me sinto feliz ouvindo boas canções. Se estou na merda, ponho Tom Waits, Bob Marley ou alguma coisa assim, e funciona como mágica. Nada se compara com o que você sente quando ouve música que te agrada. É um fenômeno único." (Jason Newsted)
Mia: Falem-nos sobre suas influências:
Dani: Tudo que nós escutamos influencia a banda de alguma forma. Na nossa van, você vai escutar Deep Purple, Duran Duran, Rammstein, Disturbed, Iron Maiden, Yes, The Police, Savatage... entre tantas outras coisas diferentes. Não pensamos em outras bandas na hora de compor, só escrevemos e tocamos o que achamos que soa bem ou o que gostaríamos de ouvir uma banda nova fazendo. Quando estamos compondo, simplesmente tentamos evitar tudo que se parece com outras bandas e nos divertimos.
"Estamos fazendo nossa coisa do nosso jeito. A integridade está aí, e a gente cuida da merda toda do começo ao fim. Temos as melhores pessoas trabalhando conosco agora, pessoas que respeitam nossa integridade e se as pessoas de fora dão idéias boas, por que não ouvi-las?" (James Hetfield)
Mia: Como é desenvolvido o processo criativo da Banda? Quem compõe as canções e os arranjos?
Dani: Todos nós juntos, às vezes, alguém aparece com um riff, um refrão e desenvolvemos o resto juntos. Ou então, alguém vem com a música praticamente pronta e apenas temos o trabalho de ajustar alguns arranjos finais ou mudar algumas coisas. Quando eu componho uma música, eu costumo me preocupar com a estrutura e melodia... se tenho ideias para algum riff ou arranjos específicos, eu as compartilho com os meninos, do contrário, simplesmente vamos ficar tocando até sair alguma coisa. Quando algum dos meninos tem a ideia, fazemos da mesma forma e todos dão ideia no instrumento de todos. Eu tenho tanta liberdade de fazer riffs de guitarra quanto o Raphael tem liberdade de escrever linhas para que eu cante, não temos frescuras, afinal somos uma banda, não o trabalho solo de alguém. No próximo disco, vamos colocar os créditos de todas as músicas como "Shadowside" e não como um membro específico, porque cada vez mais temos trabalhado em conjunto. Acredito que isso dá uma identidade extremamente forte para a banda.
"Você não deve se preocupar sobre como as pessoas vão interpretar o que fazemos. Você estará condenado a andar em círculos o dia inteiro." (Lars Ulrich)
Mia: A Banda vive um momento especial, em que está lançando um vídeo novo no Youtube... Hideaway. Qual é o resultado esperado com o lançamento deste novo clip na Net?
Dani: Eu espero que ele dê ainda mais vida ao trabalho. Um vídeo torna a música ainda mais intensa, para o público que já nos conhece, então é como uma forma de presente para eles, ao mesmo tempo que deve nos ajudar a chegar a ainda mais pessoas. Em menos de uma semana, tivemos mais de 5.000 visitas ao vídeo, está entre os 70 mais favoritados e 100 mais comentados, então isso nos mostra que o interesse na Shadowside está crescendo. Nós fazemos música com a intenção de divertir a nós mesmos e ao nosso público e eu fico feliz que estamos atingindo esse objetivo!
“O clipe, dirigido, produzido e editado por Luiz Felipe Amorim, tem como cenário uma oficina abandonada na cidade de Santos (SP). Além da banda em performance, a vocalista Dani Nolden interpreta a personagem principal. Segundo a cantora, a canção fala "sobre uma adolescente maltratada, incompreendida, que a vida toda é colocada pra baixo pelos pais e pela sociedade. No caso, a mãe a acusa de fazer máscaras por afronta, por desrespeito, pra ser agressiva, enquanto tudo que ela quer é se expressar". Costabile Salzano Jr.
Mia: Este é o retrato da sua adolescência, ou nada a ver? Fale-nos um pouco sobre sua jornada até aqui, e como é para uma menina fazer parte de uma Banda de Heavy Metal. Você sofreu algum tipo de preconceito ou resistência por parte de seus pais, por causa de sua opção de trabalho?
Dani: É um retrato extremamente exagerado de mim mesma. Eu nunca tive problemas com meus pais ou com minha família em geral, eles sempre foram extremamente compreensivos. Eles tinham planos diferentes... meu pai inicialmente queria que eu seguisse a carreira de atleta, minha mãe teve sonhos de me ver como bailarina (risos). Mas os dois aceitaram completamente meu gosto pela música e aprovaram minha escolha, o que não costuma acontecer com frequência. Até hoje, eles ainda vão a todos os shows, minha avó costumava ir e ainda vai quando a saúde dela permite. Portanto, eu tive e tenho o prazer de ter esses momentos especiais com minha família, mas consegui me identificar com a história que eu escrevi em Hideaway, porque nunca me encaixei na escola e em qualquer outro lugar, por gostar de Heavy Metal. Eu passava a maior parte do tempo escrevendo letras de música e quando as mostrava para os professores, eles ficavam meio chocados (risos). Ninguém mais na escola gostava de Rock além de mim, exceto alguém que conheci apenas no último ano, que é meu amigo até hoje. Ele também nunca se ajustou muito bem (risos). Quando comecei a jogar futebol, a única coisa que se escutava era samba e pagode, eu era diferente de todo o resto do time. Eu era vista como rebelde, como aquela que se recusava a se adaptar, como a antipática que não conversava quando eu apenas era tímida e não tinha gostos em comum com essas pessoas. Quando comecei a cantar em bandas, encontrei pessoas que se sentiam da mesma forma, mas ainda tinham que enfrentar o preconceito dos pais. Minha ideia incial do vídeo era levar toda a coisa ao extremo... como uma menina sendo caçada, acusada por uma multidão de fazer algo que não fez, apenas por não ter alguém para defendê-la por ser diferente, mas por causa de um orçamento limitado, fizemos a mesma situação, mas em um nível bem mais pessoal. De alguém que simplesmente não tem como se defender, porque a acusação vem da pessoa mais próxima dela, que encontra uma saída e um escape na arte.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Shadowside, recentemente uma entrevista gravada com a vocalista Dani Nolden, para a Web Radio angolana Stereo FM, uma das principais da capital Luanda, teve seus canais de comunicação congestionados pelos ouvintes...
Mia: Como é levar música, como Heavy Metal, para um país fortemente afetado nos últimos 27 anos pela guerra civil, onde a maior parte da população vive em total pobreza, com professores mal remunerados, ou seja, um país que apesar de ser rico culturalmente, e o segundo maior produtor de petróleo e exportador de diamante da África Subsaariana, é também um dos países mais afetados pela corrupção e falta de compromisso com a Democracia por parte de seus governantes?
Dani: Existe um contraste enorme por lá, isso é assustador... uma pequena parte tem muito dinheiro, enquanto a grande parte não tem o que comer. Alguns conseguem trabalho que paga apenas o suficiente para o transporte... da casa para o trabalho! Mas aceitam essa situação, porque ganham uma refeição... é algo muito triste e chocante, mesmo com todos os problemas que temos no Brasil. Temos gente em situação de miséria aqui, mas lá a situação é mais grave. E mesmo assim, eles são apaixonados por música, como nós. Eu apenas não sabia que Heavy Metal seria bem aceito por lá, mas a rádio tocou algumas músicas do Dare to Dream uma vez, as pessoas gostaram... começaram a pedir mais... então eles decidiram fazer uma entrevista, me enviaram as perguntas e eu gravei as respostas, já que a comunicação por telefone entre Brasil e Angola não é muito boa. Eles se assustaram com o resultado e eu ainda mais (risos). As pessoas pensavam que era ao vivo e ligavam para a rádio, querendo fazer perguntas. Existe a possibilidade de fazermos um show por lá, estou ansiosa para ver de perto o que acontece no país e dar ao público uma das melhores formas de aliviar o sofrimento, na minha opinião... o Heavy Metal. Espero que seja um show em local aberto, assim todos poderão fazer parte disso.
Família Angolana
Mia: A Banda pretende expandir seus horizontes promovendo uma Turnê Mundial, começando pela Europa. O que vocês esperam desta turnê e para quando está previsto o início?
Dani: Em Junho, faremos dois shows na Europa, um na Romênia e um na Bósnia e Herzegovina. Depois seguimos para os Estados Unidos, onde vamos fazer alguns shows pela Califórnia, que é uma região que ainda não visitamos, e possivelmente alguns pela Costa Leste também, envolvendo New York, New Jersey, Pittsburgh, talvez mais uma ou duas cidades. Então, voltaremos para o estúdio, para terminar a composição do novo álbum e fechar o ano com uma turnê europeia mais longa, passando por Portugal, Espanha, Alemanha, entre outros países. Esperamos poucas noites de sono, viagens longas e um público muito insano (risos). Depois de tudo isso, vamos nos recuperar em nossas casas por 2 ou 3 dias e gravar o novo material. E então começar tudo de novo..(risos).
“Dani Nolden, que vem sendo considerada a nova musa do segmento musical. A frontwoman voltou a figurar nas tirinhas engraçadas do cartunista Marcio Baraldi, desta vez, na nova edição da tradicional revista nacional Rock Brigade. Dani realmente virou a nova musa do Roko-Loko. Definitivamente sem chances com a finlandesa Tarja Turunen, (ex-Nightwish), o personagem ratifica a sua paixão pela brasileirinha”. Costabile Salzano Jr
Mia: Você não tem medo, que a sua beleza possa de algum modo interferir em seu trabalho musical, e enquanto vocalista, fazendo com que as pessoas percam o foco principal, e passem a admirá-la apenas pelos requisitos estéticos? Mulheres frutas no Heavy Metal...seria bem divertido (risos).
Dani: É, acho que "Dani Melancia" não funciona muito bem (risos). Eu não tenho medo de algo assim, porque eu não me baseio nisso. Eu não tento ser bonita, se me acham assim, eu fico feliz, porque sou uma mulher normal, vaidosa e não vou reclamar se é assim que me consideram. Eu não sei dançar, ao menos não sei mais (risos). Não sei ser modelo, até brinco com isso, mas não me sinto completamente confortável em qualquer lugar que não seja em cima de um palco fazendo música. Eu componho com os meninos, sempre aparecemos em público como uma banda de verdade, só sei ser uma cantora e compositora, então acredito que as pessoas sabem diferenciar uma cantora real que por acaso acham bonita, de uma mulher bonita que está lá apenas para vender a imagem.
Mia: Uma única frase:
Dani: Atreva-se a sonhar.
Mia: Deixem um salve para a galera leitora do Blog e para os meus seguidores do Twitter:
Dani: Muito obrigada pelo espaço e apoio. Um grande abraço ao pessoal do blog, do twitter, espero que curtam o Dare to Dream e a entrevista, que não se assustem com as minhas maluquices (risos). Nos vemos em breve em algum show!
Mia: Agradeço pela entrevista e desejo muito sucesso para a Banda! Kisses!
Contatos:
"ATREVA-SE...
...a sonhar."
Força, energia, intensidade. Desde o início, em 2001, a banda Shadowside pode ser definida pela sua atitude e paixão ao Rock e ao Metal, unindo as melodias marcantes de Hard Rock a um som atual, com guitarras pesadas, musicalidade sólida e um dos mais poderosos, porém melódicos, vocais femininos já ouvidos até hoje. Combinado a isso, estão as histórias distintas dos quatro membros da banda. Vindos de passados musicais de Punk Rock, Thrash e Glam Metal, e tendo personalidades únicas, eles descobriram dois pontos em comum quando se juntaram pela primeira vez: o amor por fazer música e coragem de assumir riscos e buscar objetivos e realizar seus sonhos.
Ótima entrevista, viu? A Dani falou praticamente de toda sua vida, como é estilo da banda, o que curtem, o que influenciou. Eu tinha uma amiga que curtia Heavy que também era assim, afastada de outras pessoas por causa do estilo. Achei mto loko o clip. É uma ótima mistura de Rock e Heavy Metal. E você Mia, sempre postando coisas variadas e interessantes no blog. Não para nõ, hein? hehehe Bjs musa.
ResponderExcluirMuitoooo dez a entrevistaaa \õ
ResponderExcluirSeu blog é show!
Super bem produzidooo :D
Tô seguindoo o blog!
Beijãoo!
Vc omo sempre arrasando nas entrevistas! parabéns Mia!!! bjsss Cristiane Lima
ResponderExcluirAdorei a reportagem MIa parabens querida !! Traga cada vez mais novidades pra gente !!
ResponderExcluirfernando
ADOREI! Muito boa essa entrevista, Mia. Encantei-me com a inteligência da Dani, e me identifiquei com algumas coisas. Acho que nós brasileiros, deveríamos valorizar mais o que é feito aqui e pela gente daqui. O Heavy Metal ainda é visto com espanto por uma porção da sociedade, o que em minha opinião, é dado pelo pouco conhecimento do que realmente é esse movimento musical. E saibam... É O QUE HÁ!
ResponderExcluirMeus parabéns! Todas as suas entrevistas são ótimas, mas essa, em especial, me fez muito bem. Beijos. sz
Bela entrevista minha querida Mia.
ResponderExcluirAs perguntas foram muito bem formuladas e as respostas dessa linda moça chamada Dani, foram muito inteligentes e esclarecedoras.
Ressalto entre outras coisas o talento e a persistencia dessa banda de Rock Metal, cujos componentes não se deixaram abater pelas críticas dos "entendidos", que na verdade nada acrescentam e pouco sabem a não ser criticar o que não tÊm competencia para fazer.
O falecido Tim Maia não se cansava de repetir em suas entrevistas, que havia expulsado Roberto Carlos de sua banda porque em sua opinião, ele cantava mal.
Sorte do Roberto Carlos que foi perseverante e seguiu em frente, tornando -se um ícone entre os cantores brasileiros e o Rei de várias gerações.
Selecionei esse trecho da entrevista pois sintetiza o trabalho e a perseverança desta ótima banda brasileira de Heavy Metal:
"o amor por fazer música e coragem de assumir riscos e buscar objetivos e realizar seus sonhos"
Parabens pela belíssima entrevista e sucessop para a Shadowside !!!
@DRLUIZSANTANNA
Fantástica ENTREVISTA!Temos que apoiar as bandas nacionais, pois são elas que mantêm o nosso sonho em frente!
ResponderExcluirTem selinho pra você lá no blog!
ResponderExcluirBeijos!
http://noauge4ponto0.blogspot.com/2010/05/mais-um-selinho.html
Nossa, ótimo post, Mia; parabéns!
ResponderExcluirEu já havia escutado a banda ano passado por indicação de um amigo e percebido, além de que era uma garota a vocalista, que o som quebrava com o metal chato que andam fazendo por aí no ambiente mainstream, mas não tinha prestado muita atenção na época e não sabia que a Dani era tão bonita e também tão consciente das coisas ao seu redor.
Já havia ficado com a impressão que Shadowside bebia na fonte da chamada "Nova Onda do Heavy Metal Britânico", dos anos oitenta - com Iron, Judas, Saxon -; e é impressionante como tem influência do maravilhoso Savatage - parece mesmo que são os irmãos Oliva pavimentando o som da banda, rs.
Só não percebo hard rock nas músicas do Shadowside, pelos menos não do hard clássico dos anos setenta ou o da segunda fase 'oitentista' e 'californiana'. Digo isto porque apreendi a escutar hard rock com rifs de efeito, atitude 'poser' ou visual e som 'glam'; e a base do som feito pelo Shadowside parece casar mais com a característica do heavy metal tradicional e também do metal melódico.
Excelentes músicos, guitarras pesadas e ritmadas, bons teclados (é onde mais se vê a influência do Savatage; aliás, quem toca teclado na banda?).
Heavy Metal, rules!
As matérias continuam incríveis, Mia; você escreve mesmo muito bem, mocinha!
Beijão,
RN.
Caracas Mia, parabéns pela entrevista. Perfeita. Ela é linda. Não tem jeito de mudar essa realidade... A voz é marcante, ela tem presença. Tem tudo prá ser o máximo. Eu amei. Parabéns!!bjos e sucesso sempre!!
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