Ema... Álefe Gabriel (seu netinho) e Luigi Augusto (Bisnetinho)
Na noite passada assisti a Pregação do Pastor Valter Brunelis sobre Anjos,
na TV Gospel. Naquela hora me lembrei de uma experiência que tive há 40 anos. Estava
sofrendo muitos problemas, materiais, no casamento e muito mais. Mesmo com
tantas lutas, nunca deixei o meu Jesus por nada deste mundo, e por intermédio do
perdão, fiquei grávida novamente. Infelizmente, meu sofrimento recomeçou, fiquei
muito doente, e com a gravidez, os problemas pioraram. Para piorar ainda mais, não tinha
mais convênio, e quando chegou a hora do meu parto, tive que contar com a ajuda
da minha vizinha, do meu cunhado Luiz Bognar e do meu irmão Paulo Conte. Eles
me internaram em um hospital como sobrinha da minha vizinha, uma decisão
desesperada para que eu fosse tratada um pouco melhor. Depois de muitas
dores e sofrimentos, os médicos queriam que eu tivesse a criança de parto
normal. Já havia tido sete partos normais e eles queriam que eu tivesse mais um
na marra. Fui muito maltratada e não conseguia dar à Luz. Foi quando chamaram o
“doutor” que estava dormindo. O médico veio e estava muito bravo, lavando as
mãos e colocando as luvas, ao mesmo tempo em que me dava broncas. Já estava desfalecendo,
porém ao longe ouvia a sua voz. Quando aquele médico colocou as mãos em mim,
viu que não daria mais tempo de fazer a criança nascer, e nessa hora foi uma grande
correria. Gritavam que não escapariam mãe ou filho. Desmaiei no quarto e fui conduzida
para a sala de cirurgia. Horas depois acordei no quarto novamente, no entanto,
estava me sentindo bem fraca, e o pior, não sabia se havia dado à Luz a um
menino, ou a uma menina. Passado algum tempo, vieram me avisar que se tratava
de um menino, mas que a criança estava muito doente. Meu organismo não
funcionava mais, e mesmo com os medicamentos e duas lavagens, meu corpo continuava sem reação alguma. Estava duro como um bumbo bem afinado. A equipe médica veio me visitar e
batiam bem forte no meu ventre, e após várias tentativas mal sucedidas, fui
informada que passaria por mais uma cirurgia, desta vez nos intestinos. Os
médicos me perguntaram: Quantos filhos a senhora têm? E eu respondi: tenho
cinco filhos, mais o que acabara de vir ao mundo. Foi quando recebi a notícia,
de que, se não operasse, morreria. O que naquele momento não fazia a menor diferença,
pois teria o mesmo risco de morte se operasse também. Minhas veias estavam destruídas,
e não conseguiam injetar mais nada em meu corpo. Nem um gole de água passava
pela minha garganta, por isso o alto risco. Chorava muito, mas não tinha jeito,
seria operada às sete horas da manhã do dia seguinte. Só conseguia pensar nos
meus filhos, todos bem pequenos. Apenas o meu filho mais velho, na época com
apenas quinze anos havia ido me visitar, não sabia onde estava o meu marido, se
viajando, se trabalhando, eu não sabia. Estava tão revoltada com a situação
que estava passando, com os problemas, creio que até com Deus me revoltei, foi
quando me lembrei de que já havia perdoado tudo. Lembrei-me do Deus que servia,
e mais uma vez pedi perdão a Deus por tudo o que estava acontecendo. Clamei pela Sua
Misericórdia e pedi para que Ele me desse a oportunidade de voltar para casa.
Chorei a noite toda, mas estava com o semblante alegre, me virei na cama, já
fazia quatro dias que estava ali e adormeci. Se um sonho ou uma visão, eu não
sei, mas de repente me vi em pé, vestida com uma camisola longa e segurando na
traseira de um caminhão bem pequeno. Em cima dele, na carroceria, haviam mais
três pessoas vestidas como eu, com os cabelos soltos e cantavam hinos maravilhosos
do Céu. Imagino que somente anjos possam cantar óperas tão lindas. Foi tão
maravilhoso que fiquei muito tempo com aquela canção na cabeça. No sonho eu
achava que uma das pessoas era a minha vizinha, mas ela ainda não conhecia o Evangelho.
Chorei demais e acordei muito feliz por
ter tido essa visão. Em seguida, os médicos vieram me buscar para a cirurgia,
mas para a surpresa de todos, acordei curada. Eles não queriam acreditar, me
cutucavam por todos os lados, e foi aí que eu pedi café. Naquele momento recebi
alta, precisei assinar um termo de responsabilidade, porque eu estava sozinha
no hospital, me colocaram em um Taxi. Meu filho tentava me visitar, mas por ser
menor, não o deixavam passar da porta. Foi um grande susto para todos quando cheguei.
Minha vizinha pagou o Taxi e pela graça de Deus estava de volta à minha casa. Acredito
que o motivo que fez com que tudo desse certo, foi o momento em que me humilhei
perante o Senhor Deus, ele enviou seus anjos para me alegrar e para me curar. Hoje
só posso agradecer a Deus, dizer muito obrigada por todos os livramentos que Ele
tem me concedido em todos esses anos, e, diga-se de passagem, que são muitos. A
vizinha que eu pensei que era um dos anjos, logo veio a falecer, o que soube é
que antes da sua partida, ela conheceu a Cristo e o aceitou o COMO SEU UNICO E
SUFICIENTE SALVADOR.
Minha mãe Ema, alguns de seus filhos, genros e netos... e o menino com o celular na mão, é o Milagre!!
Este texto é real e foi publicado no Facebook pela pessoa mais especial
da minha vida, Ema Conte França, minha mãe, minha heroína.